• Carregando...
Presidente do Equador disse na Assembleia Nacional que o contrato que motivou pedido de impeachment foi assinado antes da sua gestão e que recomendações da Controladoria foram implementadas durante seu governo “ao pé da letra”
Presidente do Equador disse na Assembleia Nacional que o contrato que motivou pedido de impeachment foi assinado antes da sua gestão e que recomendações da Controladoria foram implementadas durante seu governo “ao pé da letra”| Foto: EFE/José Jácome

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, esteve nesta terça-feira (16) na Assembleia Nacional do Equador para apresentar sua defesa num processo de impeachment que tramita na casa e disse que os deputados da oposição que apresentaram o pedido “demonstraram uma inventividade sem igual”. Ele classificou a acusação como “absurda”.

“Criaram uma situação fictícia que não resolve os problemas do povo”, disse Lasso, segundo informações do jornal El Universo. “Eu vim aqui para dizer o seguinte aos meus acusadores: eu os acuso de terem abandonado seu papel de legisladores. Agora vocês são antilegisladores.”

Na semana passada, o plenário da Assembleia Nacional do Equador aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Lasso.

O texto aprovado o acusa de responsabilidade por desvio de recursos na estatal de transporte de petróleo Flopec EP porque ele e Hernán Luque Lecaro, ex-presidente da Empresa Coordenadora de Empresas Públicas, teriam determinado a continuidade de um contrato de fretamento de navios com a empresa privada Amazonas Tanker, “conscientes de que os mesmos representavam perdas para o Estado”.

Nesta terça-feira, Lasso disse que o contrato em questão, um aditivo e um relatório da Controladoria do governo equatoriano que apontou irregularidades eram relativos a um processo ocorrido três anos antes do início da sua gestão.

O presidente argumentou ainda que o relatório da Controladoria fez 13 recomendações sobre o contrato assinado em 2018 e que todas foram implementadas durante seu governo “ao pé da letra”. Além disso, o documento não recomendou a rescisão do contrato, apontou Lasso.

O processo de impeachment contra o presidente do Equador deve ser votado no sábado (20) pela Assembleia Nacional.

Em junho do ano passado, Lasso foi alvo de grandes protestos e um processo de impeachment convocado por parlamentares aliados do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017) e ligados aos movimentos indígenas não foi adiante porque faltaram apenas 12 votos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]