As autoridades líbias decidiram neste domingo (16) fechar todas as fronteiras e pontos de passagem com os países vizinhos Níger, Sudão e Chade por motivos ainda desconhecidos.
Em declaração à imprensa, o porta-voz do Congresso Geral Nacional, Omar Hmidan, se limitou a afirmar que o fechamento é "temporário", sem detalhar a duração.
Hmidan explicou que a decisão foi adotada pelo Parlamento com o apoio da maioria de seus 200 membros e acrescentou que a parte sul do país foi declarada zona militar fechada aos civis.
Fontes próximas aos deputados deixaram entender que estas medidas têm como principal objetivo combater a imigração clandestina, embora oficialmente não haja nenhuma informação a esse respeito.
O porta-voz acrescentou que o sul da Líbia estará sob a autoridade de um governador militar que será nomeado nos próximos dias por Youssef al Menguch, chefe do Estado-Maior do Exército.
As medidas foram tomadas depois que uma comissão das Forças Armadas efetuou uma visita ao norte da Líbia para estudar as condições de segurança da região e apresentou hoje seu relatório e suas recomendações ao Legislativo.
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