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O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, conversando com o ditador de Cuba, Miguel Diaz-Canel, e com o presidente do regime iraniano, Ebrahim Raisi, nesta segunda-feira (4)
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, conversando com o ditador de Cuba, Miguel Diaz-Canel, e com o presidente do regime iraniano, Ebrahim Raisi, nesta segunda-feira (4)| Foto: EFE/EPA/IRANIAN SUPREME LEADER'S OFFICE

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e o ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, se reuniram nesta segunda-feira (4) em Teerã, capital do país islâmico, para discutir uma “estratégia de cooperação econômica” e uma “medida” para enfrentar o que classificaram como “política de coerção" dos Estados Unidos.

Khamenei e Díaz-Canel defenderam no encontro desta segunda a criação de uma “aliança anti-EUA” para enfrentar “sanções e defender a Palestina”. O líder supremo do Irã propôs a formação de uma coalizão de países que “sofrem com a pressão dos EUA e do Ocidente”, com foco na “cooperação econômica”, para “influenciar questões globais importantes", como o conflito que ocorre no Oriente Médio entre os terroristas do Hamas e Israel.

Díaz-Canel chegou a Teerã na noite deste domingo (3). Essa é a primeira visita oficial de um líder do regime cubano ao Irã desde 2001.

Além de se encontrar com Khamenei, o ditador cubano também conversou com o presidente do regime iraniano, Ebrahim Raisi. Na conversa, os dois concordaram em adotar uma estratégia de "economia de resistência" em áreas como energia, alimentos, ciência, tecnologia e saúde para enfrentar as "sanções injustas e o imperialismo americano".

Raisi e Díaz-Canel também pediram a criação de uma “coalizão de países com ideias semelhantes” para “proteger os direitos do povo palestino” diante do "genocídio" cometido por Israel na Faixa de Gaza, e denunciaram o “sofrimento e a matança que os palestinos enfrentam há 75 anos”.

Irã e Cuba são aliados políticos próximos e compartilham o apoio à Venezuela e a posição internacional contra os EUA. Os americanos mantêm ambos os países sob sanções por causa de violações dos direitos humanos e apoio ao terrorismo global. (Com Agência EFE)

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