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O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, exigiu neste sábado (26) "uma resposta internacional contundente" pelo "massacre" de mais de 90 pessoas em Houla e anunciou sua intenção de pedir uma reunião de urgência ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Iniciamos consultas urgentes com nossos aliados visando uma resposta internacional contundente", disse o chefe da diplomacia britânica em um comunicado.

"Pediremos uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU nos próximos dias", acrescentou Hague, em resposta ao que classificou de "confiáveis e horríveis informes de que um grande número de civis foi massacrado" pelas forças do regime sírio em Houla.

"Nossa prioridade urgente é estabelecer como ocorreu este comovente crime e agir com rapidez para que os responsáveis sejam identificados e respondam por seus atos", acrescentou.

Hague pediu ao regime sírio que pare com todas as operações militares, como exige o plano de paz preparado pelo enviado especial das Nações Unidas Kofi Annan, e que garanta aos enviados "total e imediato" acesso a Houla e a outras áreas em conflito.

O bombardeio de Houla pelas forças do regime começou ao meio dia de sexta-feira e prosseguiu até a madrugada deste sábado, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Em Damasco, o chefe da missão das Nações Unidas, general Robert Mood, disse em um comunicado que os monitores contabilizaram 92 corpos na cidade, entre os quais mais de 32 crianças, e classificou o incidente de "tragédia brutal".

O rebelde Exército Sírio da Liberdade disse após o massacre que não se considerará comprometido com o plano de paz para a Síria apoiado pelas Nações Unidas até que ocorra uma intervenção rápida deste organismo para proteger os civis.

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