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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai propor ao presidente americano, George W. Bush, investimentos para fortalecer a economia do Haiti, país mais pobre das Américas, além de parcerias na área de biocombustíveis e o destravamento das negociações agrícolas na Organização Mundial do Comércio (OMC).

"O que é importante é que a gente ajude a desenvolver o Haiti, portanto, nós queremos que haja investimento em dinheiro para que a gente trabalhe projetos de fortalecimento da economia no Haiti. E também discutir com o presidente Bush parceria entre Brasil e os Estados Unidos para ajudar países africanos a se desenvolverem, sobretudo na área do biodiesel e do etanol", disse, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.

No dia 31 de março, Lula retribui a visita que Bush fez ao Brasil no início deste mês. Os dois vão se reunir em Camp David, casa de campo do presidente americano, que fica perto da capital Washington.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), órgão responsável por decidir as ações internacionais sobre a paz no mundo, decidiu ampliar até o dia 15 de outubro deste ano a permanência da Força de Estabilização de Paz no Haiti (Minustah). A missão, liderada pelo Brasil, está no país desde 2004, ano em que começou uma crise política e social com a queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.

Para o presidente, o Brasil tem mostrado ao mundo sua visão de promover comércio mais justo.

"Com muita humildade, com muita serenidade, o Brasil vai fazendo a sua tese prevalecer, no sentido de criar um comércio mais justo, no sentido de procurar parcerias mais fortes. Então, o Brasil está num momento muito bom da sua política internacional. Às vezes, as coisas demoram mais do que a gente gostaria, porque todo mundo quer levar vantagem. Eu digo sempre que em acordo, seja em família, seja entre colegas, seja um negócio de um carro ou um negócio de Estado para Estado, o acordo vai ser bom quando os dois saírem dizendo que ganharam. Esse é o acordo ideal. Eu acho que o Brasil está no ponto, está no ponto para fortalecer a sua união com a União Européia, está no ponto para fortalecer o Mercosul e a União Europeía fazendo acordo, está no ponto para consolidar definitavemente essa relação estratégica que temos com os Estados Unidos", afirmou.

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