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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, proferiu ataques ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, nesta quinta-feira (27), chamando-o de "imbecil" enquanto o representante de Washington realizava uma visita à Guiana, alvo de ameaças da ditadura chavista nos últimos anos.
“O imbecil Marco Rubio está ameaçando a Venezuela a partir da Guiana. Imbecil, ninguém ameaça a Venezuela, porque esta é a pátria dos libertadores, esta é a pátria de (Simón) Bolívar”, disse o líder do regime de Caracas em um evento televisionado.
Maduro seguiu com as acusações, afirmando que Rubio “nunca viu uma assembleia popular" e é representante da "elite corrupta de Miami, pessoas muito corruptas que odeiam a Venezuela".
As declarações surgiram após o secretário de Estado americano advertir a Venezuela que se ela atacar a Guiana ou a petroleira americana ExxonMobil “seria um dia muito ruim” para a ditadura de Caracas.
“Temos uma grande Marinha, e ela pode ir a quase qualquer lugar, em qualquer lugar do mundo. E temos compromissos existentes com a Guiana”, declarou Rubio.
Em uma entrevista coletiva em Georgetown ao lado do presidente da Guiana, Irfaan Ali, o secretário de Estado americano enfatizou que, se o regime de Maduro tomar tal atitude, seria “uma decisão muito ruim, um grande erro”.
Antes das declarações do líder do regime de Caracas, outros representantes da ditadura chavista fizeram ameaças ao governo americano. O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que as forças armadas do país não vão tolerar “ameaças” de nenhuma autoridade estrangeira e responderão com “firmeza e determinação” a “qualquer provocação ou ação que ameace a integridade territorial e os interesses sagrados do país”.
Já o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, disse para os EUA "tirarem o nariz" da disputa do país com a Guiana.
Gil disse que a Venezuela “não cede à intimidação, nem cede à chantagem” daqueles que “acreditam que com discursos inflamados” podem “distorcer a história” ou “arrebatar” direitos “históricos” que, em sua opinião, pertencem à Venezuela.
