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O ditador Nicolás Maduro afirmou em seu programa na televisão estatal que as eleições argentinas foram uma vitória da “extrema direita neonazista”| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se manifestou sobre a vitória do libertário Javier Milei na Argentina, nesta segunda-feira (20), logo após a oposição felicitar o presidente eleito, que deu fim à permanência do peronismo no poder.

Maduro, que permaneceu em silêncio durante toda a campanha no país, uma vez que seu governo foi chamado de ditadura tanto pelo libertário quanto por Sergio Massa, classificou o resultado eleitoral argentino como uma vitória da “extrema direita neonazista e colonial”, comparando Milei aos ditadores Rafael Videla, da Argentina, e Augusto Pinochet, do Chile.

“Houve eleições presidenciais na Argentina e, como já previam as pesquisas, a extrema direita neonazista venceu. É uma extrema direita que vem com um projeto colonial para o país, mas que pretende liderar um projeto colonial para todos da América Latina e do Caribe", afirmou Maduro durante seu programa na televisão estatal.

Além disso, o ditador aproveitou o momento para acusar os Estados Unidos de implantarem um projeto do "império americano" para acabar com os governos latinos.

“Da Venezuela sempre diremos a verdade, respeitamos o voto do povo argentino. Eles queriam se dar esse governo. Um projeto colonial que é uma tremenda ameaça, ajoelhar-se perante o império americano, que pretende acabar com o Estado e que pretende estabelecer no continente o projeto neoliberal que se impôs nos anos 1970 com os golpes de Pinochet, de Videla, com o golpe de Estado do Uruguai. Impuseram um modelo de Estado, negaram todos os direitos sociais e implementaram um Estado paramilitar repressivo", disse o chavista.

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