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Regime do ditador Nicolás Maduro anunciou a libertação de seis presos políticos, mas um já havia cumprido sua pena e outra não estava detida
Regime do ditador Nicolás Maduro anunciou a libertação de seis presos políticos, mas um já havia cumprido sua pena e outra não estava detida| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

Como todo ditador, o venezuelano Nicolás Maduro tem problemas com a verdade. A mais recente farsa do regime chavista foi desmascarada nesta sexta-feira (20) por uma reportagem do site argentino Infobae.

Nesta semana, a ditadura da Venezuela informou que colocou em liberdade seis presos políticos, após o governo dos Estados Unidos suspender várias sanções contra o país em razão de um acordo do regime chavista com a oposição para as eleições presidenciais de 2024.

A reportagem do Infobae revelou que um dos presos já havia cumprido pena e outra já estava em liberdade. Wilder Ánderson Vásquez Velásquez, que estava preso por participação num suposto esquema para matar Maduro, já tinha desde sexta-feira passada (13) uma ordem de libertação por ter cumprido sua pena de cinco anos.

Já Mariana Barreto não estava presa desde 2019 e ficou presa apenas alguns dias este ano devido a um incidente em um posto de combustíveis.

“Em junho deste ano, ela foi presa porque um funcionário do governo veio abastecer quando o posto já estava fechado e ela não quis ligar novamente o sistema. O governador [do estado de Trujillo] e militar reformado major Gerardo Alfredo Márquez ordenou sua prisão e por isso ela ficou detida por alguns dias na Polícia de Valera”, informou uma fonte ao Infobae.

Os demais presos políticos estavam efetivamente detidos: o ex-deputado Juan Requesens estava em prisão domiciliar e Roland Carreño, Marco Garcés Carapaica e Eurinel Rincón estavam em carceragens.

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira (18) a suspensão de várias sanções contra a Venezuela, incluindo sobre o setor de petróleo e gás, depois que o regime e a oposição do país sul-americano concordaram com garantias para as eleições presidenciais de 2024, incluindo o monitoramento internacional da votação.

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