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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, passa diante dos retratos de Simón Bolívar e Hugo Chávez, durante sessão da Assembleia Nacional em janeiro de 2024.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, passa diante dos retratos de Simón Bolívar e Hugo Chávez, durante sessão da Assembleia Nacional.| Foto: Rayner Peña R./EFE

Mais uma vez, nesta quarta-feira (3), o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, apelou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) para que detenha o "genocídio" de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.

Durante um evento político, ele "exigiu" que o órgão judicial máximo da ONU se pronuncie sobre o assunto, mesmo que em julgamentos contra Caracas, o líder chavista tenha afirmado que não reconhece a jurisdição do tribunal.

Em seu discurso, Maduro sugeriu que a CIJ, assim como outros órgãos internacionais que ele não mencionou, estariam "a serviço das potências imperiais". Por isso, "ignoram" a situação dos palestinos.

O ditador alegou que o órgão judicial da ONU "não fez nada para proteger o direito à vida do povo palestino", razão pela qual - segundo ele - "a moralidade desse tribunal é questionada".

Recentemente, a mais alta corte da ONU emitiu medidas provisórias adicionais para Israel, solicitando que o país evite que seu exército cometa atos de genocídio contra os palestinos em Gaza ou impeça, "por qualquer ação, a entrega de assistência humanitária urgente".

Enquanto se preocupa com assuntos fora de seu país, a Venezuela liderada pelo chavismo está afundada em uma crise política e humanitária, marcada pela perseguição contra opositores e o crescimento do autoritarismo estatal, motivos pelos quais Maduro também é investigado no âmbito internacional.

Em dezembro do ano passado, o regime de Caracas reafirmou que não aceita a autoridade da Corte Internacional de Justiça (CIJ) para resolver o conflito territorial com a Guiana sobre a região do Essequibo, uma área rica em recursos naturais que abrange quase 160 mil quilômetros quadrados, que está em disputa nos últimos meses entre os países.

Nesta semana, a ditadura venezuelana promulgou a chamada "Lei Orgânica para a Defesa da Guiana Essequiba", o passo mais recente do regime para confirmar seu plano de anexar a área reivindicada.

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