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Cristina Kirchner e Maduro em encontro na Casa Rosada, quando ela era presidente argentina e ele chanceler da Venezuela, em 2011
Cristina Kirchner e Maduro em encontro na Casa Rosada, quando ela era presidente argentina e ele chanceler da Venezuela, em 2011| Foto: EFE/Emiliano Lasalvia

Os ditadores da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Nicarágua, Daniel Ortega, manifestaram nesta quarta-feira (7) solidariedade à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, condenada na terça (6) por corrupção a seis anos de prisão e a uma inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos.

“Da Venezuela expressamos nosso firme repúdio à permanente perseguição midiática e política a que tem sido submetida a vice-presidente Cristina Kirchner”, disse o ditador venezuelano em sua conta no Twitter, onde também garantiu que “mais cedo ou mais tarde, a verdade prevalecerá e a voz do povo argentino será respeitada".

Horas antes, o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) rechaçou a sentença contra Cristina e classificou a decisão como “perseguição judicial”.

Em comunicado, o partido presidido por Maduro indicou que “se une à indignação do povo da República Argentina e de toda a América Latina-Caribenha por ocasião da decisão judicial politizada que condena e inabilita para o exercício de cargos públicos a camarada Cristina Fernández de Kirchner”.

Em agosto, Maduro havia expressado sua “absoluta solidariedade” a Cristina por meio de uma carta na qual qualificava as acusações contra ela como “inaceitáveis” e uma “farsa”.

Já Ortega expressou sua solidariedade a Kirchner em mensagem publicada na imprensa oficial da Nicarágua. “Nossa solidariedade em todas as lutas e sempre além, inflexível, lúcida, de formidável e profunda espiritualidade”, escreveu o ditador.

Em sua mensagem, o ex-guerrilheiro sandinista elogiou Cristina. “Para você, com admiração, respeito e carinho, nestes momentos difíceis, quando a sua coragem e a do seu povo se mostram, mais uma vez, desafiantes e capazes de transcender as misérias e de crescer ainda mais”, declarou o ditador nicaraguense.

A vice-presidente argentina foi considerada criminalmente responsável pelo crime de administração fraudulenta de fundos públicos na concessão de obras em Santa Cruz (sul), berço político do kirchnerismo.

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