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A maioria dos italianos é contra o primeiro-ministro tecnocrata Mario Monti concorrer a um segundo mandato nas eleições parlamentares esperadas para fevereiro, mostrou uma pesquisa na segunda-feira (17).

Os índices de aprovação do premiê quase atingiram seu nível mais baixo desde que Monti foi indicado, há 13 meses, a liderar um governo encarregado de tirar a Itália da iminência de uma crise financeira.

Monti está sob pressão internacional para concorrer a fim de que continue com um programa de reformas e austeridade com o objetivo de pôr fim a uma crise da dívida perigosa à zona do euro.

No entanto, o aumento nos impostos e o corte nos gastos impostos pelo governo provocaram protestos generalizados na Itália.

Apenas 24% dos entrevistados afirmaram que Monti deveria se apresentar como candidato, enquanto 61% foram contra a ideia, indicou a sondagem feita pelo instituto de pesquisas SWG.

O resultado mostra uma aparente desconexão entre os eleitores e os líderes, enquanto os políticos de centro-direita intensificaram os pedidos no fim de semana para que Monti concorra a um segundo mandato à frente de uma coalizão conservadora.

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