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Mais de 160 pessoas morreram quando combatentes tribais do Sudão do Sul fortemente armados iniciaram uma ofensiva contra um grupo rival, disseram autoridades nesta segunda-feira.

A maioria das vítimas foram mulheres e crianças quando homens do grupo étnico Murle atacou um campo na área de Akobo, no Estado de Jonglei, onde há exploração de petróleo, na manhã de domingo.

"Cem mulheres e crianças, 50 homens e 11 SPLA (soldados do exército de libertação do povo do Sudão do Sul, na sigla em inglês) estão sendo enterradas na margem do rio esta manhã", disse o comissário de Akobo, Goi Jooyul Yol, em comunicado nesta segunda-feira.

"Pode haver corpos nos campos, não sabemos ainda o número completo", Yol disse à Reuters por telefone.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse em comunicado que o ataque, o último em uma série de sangrentos conflitos étnicos, foi um "ato abominável" e pediu ao governo do Sul do Sudão "que faça justiça aos responsáveis por estes eventos e tome as atitudes necessárias para proteger civis no Sul do Sudão".

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