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De todos os retirados da água, 18 são menores de idade, sete são mulheres e 55 são homens, segundo as autoridades. Ao todo, 11 pessoas seguem hospitalizadas.
De todos os retirados da água, 18 são menores de idade, sete são mulheres e 55 são homens, segundo as autoridades. Ao todo, 11 pessoas seguem hospitalizadas.| Foto: Reprodução Twitter

Dois naufrágios que aconteceram nesta quinta-feira (06) no mar Egeu, na Grécia, deixaram ao menos 22 mortos, entre eles 16 mulheres e um menor de idade, além de dezenas de pessoas desaparecidas.

No leste da ilha de Lesbos, uma embarcação em que viajavam 40 pessoas, aparentemente, mulheres e menores de idade africanos, afundou em meio a fortes ventos.

De acordo com balanço mais recente, até o momento, a guarda costeira grega recuperou 17 corpos.

O porta-voz da Guarda Costeira, Nikos Kokkalas, afirmou à emissora de televisão local ERT que se tratam de jovens, a maioria de origem africana, que partiram na embarcação da costa da Turquia.

As autoridades não conseguiram identificar os países de origem, já que as pessoas resgatadas estavam em estado de choque, apresentando dificuldade para se comunicar.

As buscas seguem em Lesbos e na ilha de Citera, onde um pequeno barco com cerca de uma centena de migrantes se chocou contra rochas.

Até o momento, as equipes de salvamento conseguiram resgatar 80 pessoas que se amarraram nas próprias pedras com cordas jogadas pelos agentes da Guarda Costeira.

De todos os retirados da água, 18 são menores de idade, sete são mulheres e 55 são homens, segundo as autoridades. Ao todo, 11 pessoas seguem hospitalizadas.

Segundo testemunhos dos próprios resgatados, a bordo da embarcação estavam cerca de 100 pessoas, vindas, principalmente, de Irã, Iraque e Afeganistão, segundo Kokkalas.

O ministro da Migração da Grécia, Notis Mitarakis, fez um apelo para que a Turquia atue "imediatamente" para evitar mais saídas irregulares da costa do país, especialmente, devido as difíceis condições climáticas atuais.

O Twitter, o integrante do governo grego ainda chamou a União Europeia (UE) a "atuar" na situação.

O ministro do Transporte Marítimo e Política Insular da Grécia, Yannis Plakiotakis, foi mais direto e culpou Ancara pelos naufrágios.

"Uma vez mais, a tolerância da Turquia com as redes de traficantes sem escrúpulos custou vidas humanas", lamentou.

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