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Passagem para o Egito é reaberta e mais de 500 estrangeiros deixam a Faixa de Gaza.
Passagem para o Egito é reaberta e mais de 500 estrangeiros deixam a Faixa de Gaza.| Foto: EFE/EPA/HAITHAM IMAD

Neste domingo (12), cerca de 500 cidadãos estrangeiros ou com dupla nacionalidade e ao menos sete palestinos feridos cruzaram a Faixa de Gaza para o Egito em um novo dia de evacuação através da passagem fronteiriça de Rafah, reaberta hoje depois de permanecer fechada nos últimos dois dias.

O Itamaraty informou neste domingo, que um grupo de 32 brasileiros e seus familiares, conseguiu cruzar a fronteira entre Gaza e Egito. O número original era 34, mas duas pessoas preferiram ficar na zona de conflito "por motivos pessoais" — uma mulher de 50 anos e sua filha de 12 anos, segundo o embaixador brasileiro na Palestina, Alessandro Candeas. Outros 50 brasileiros e familiares seguem esperando em uma próxima lista.

O secretário-geral do Crescente Vermelho no Norte do Sinai, Raed Abdel Nasser, afirmou à imprensa que sete feridos chegaram em ambulâncias ao território egípcio vindos do enclave palestino com sete acompanhantes. Todos foram transferidos para hospitais no norte do Sinai. O centro hospitalar Al Arish, o mais próximo da fronteira, localizado a 40 quilômetros de Rafah, foi o que mais recebeu feridos.

A chegada destas pessoas ocorre após a Autoridade de Passagens e Fronteiras de Gaza ter anunciado no sábado (11) à noite a reabertura da passagem para evacuações, após dois dias de fechamento para saída de pessoas, embora na sexta-feira (10) tenha sido autorizada a entrada de caminhões com ajuda humanitária para Gaza.

Por outro lado, segundo indicaram à Agência EFE fontes humanitárias, ao menos 53 caminhões com ajuda atravessaram o lado egípcio de Rafah a caminho de Gaza, neste domingo (12). Estes se somam aos mais de 800 caminhões que, segundo diferentes estimativas, entraram na Faixa de Gaza desde que Israel autorizou seu ingresso em 21 de outubro.

Organizações humanitárias denunciam, no entanto, que a ajuda que chegou até agora é insuficiente e a agência da Organização das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) alertou que isto representa apenas “uma gota no oceano de necessidades” da população de Gaza.

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