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violência em protesto

Manifestações contra reforma trabalhista têm confrontos na França

Polícia francesa entrou em confronto com centenas de manifestantes em Paris, neste sábado (9), chegando a usar gás lacrimogêneo; atos ocorrem em várias cidades francesas

Em Nantes , a informação é de que manifestantes chegaram a erguer barricadas | Force Ouvrière/Fotos Públicas
Em Nantes , a informação é de que manifestantes chegaram a erguer barricadas (Foto: Force Ouvrière/Fotos Públicas)

A polícia francesa entrou em confronto com centenas de manifestantes em Paris, neste sábado (9), chegando a usar gás lacrimogêneo nos arredores da Place de la Nation. O protesto foi um dos muitos realizados contra a reforma trabalhista defendida pelo governo socialista.

Dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas da capital francesa para protestar contra as mudanças nas regras que regem as demissões e a carga horária semanal. O governo acredita que isso daria alguma flexibilidade ao estagnado mercado de trabalho -o desemprego entre a população ativa chega a 10%.

Críticos consideram as medidas muito favoráveis a empregadores. Os protestos aconteceram em várias cidades, com menor força do que as convocações anteriores -em 31 de março, 390 mil pessoas foram às ruas, de acordo com a polícia (segundo os organizadores, eram 1,2 milhão de manifestantes).

Em Rennes, onde participaram cerca de 1,7 mil pessoas, de acordo com a polícia, houve confronto. As autoridades locais tinham proibido o acesso ao centro histórico da cidade e vários jovens forçaram a entrada. Policiais, então, dispersaram os manifestantes com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.

Três agentes, 19 manifestantes e um fotojornalista ficaram feridos. Em Nantes (também oeste do país), os manifestantes ergueram barricadas, vitrines foram quebradas e jornalistas foram agredidos.

Esta é a sexta vez que os sindicatos de trabalhadores e estudantes convocam os franceses a se manifestar contra a reforma.

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