Os manifestantes "anti-Wall Street" lançam nesta quarta-feira (5) uma nova manifestação em Nova York com o apoio de alguns sindicatos, em meio a um protesto contra o corporativismo e a cobiça do mundo das finanças que já leva mais de duas semanas.
O protesto será iniciado às 16h30 locais (17h30 de Brasília) em Foley Square, no sul de Manhattan, e se dirigirá para o distrito financeiro, onde está a Bolsa de Nova York.
Um pouco antes, às 15h locais (16h de Brasília), os manifestantes convocaram uma concentração na Liberty Plaza, onde os "anti-Wall Street" instalaram um acampamento desde 17 de setembro.
Os manifestantes esperam reunir milhares de pessoas e informaram ao site "Occupy Wall Street" que protestarão em solidariedade àqueles que viram "suas aposentadorias e sua saúde desaparecerem" devido às práticas corporativistas das instituições financeiras e dos grandes bancos.
A mobilização conta com o apoio de sindicatos como a Federação Unida de Professores, Trabalhadores Unidos e Trabalhadores do Transporte ou PSC-CUNY United, que representa mais de 20 mil professores e funcionários da Universidade da Cidade de Nova York.
Nesse sentido, o presidente do Sindicato dos Transportes "Amalgamated Transit Union", Larry Hanley, afirmou que o protesto em Wall Street "manifesta os diversos problemas que as pessoas que trabalham nos Estados Unidos têm enfrentado".
"Falam em nome da ampla maioria dos americanos frustrados pelos banqueiros e pelos corretores que se aproveitam daqueles que trabalham duro", completou em um comunicado.
