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Uma passeata com pais das vítimas, alunos e professores começou a percorrer a cidade antes do meio-dia | EFE/Ulises Ruiz Basurto
Uma passeata com pais das vítimas, alunos e professores começou a percorrer a cidade antes do meio-dia| Foto: EFE/Ulises Ruiz Basurto

Manifestantes atearam fogo nesta quarta-feira à prefeitura da cidade mexicana de Iguala, onde 43 estudantes desapareceram há quase um mês, num dia marcado por protestos em vários pontos do país. A invasão ocorreu depois de mais de 5 mil pessoas saírem em passeata pelas ruas da cidade cobrando informações sobre os desaparecidos.

Uma passeata com pais das vítimas, alunos e professores começou a percorrer a cidade antes do meio-dia. Ao chegar à sede da prefeitura, alguns participantes se enfureceram e começaram a apedrejar o prédio.

Depois, cerca de 20 pessoas invadiram os escritórios. Com os rostos cobertos, elas começaram a colocar fogo em parte do prédio, enquanto outras jogavam papéis e móveis na rua. Um carro também foi queimado. E o comércio fechou as portas.

Na semana passada, a Coordenação Estatal dos Trabalhadores da Educação (Ceteg) havia ameaçado tomar todas as prefeituras do estado de Guerrero.

Na semana passada, o Palácio de Governo e o Congresso local também haviam sido ocupados por manifestantes.

O procurador-geral Jesús Murillo Karam afirmou nesta quarta-feira que a polícia de Iguala recebeu ordens diretas do prefeito da cidade Jose Luis Abarca para que estudantes fossem impedidos de atrapalhar um evento no qual sua esposa, Maria de los Ángeles Pineda Villa, apresentaria um relatório. Segundo Karam, Maria que está foragida juntamente com Abarca, tem ligações com grupos do narcotráfico local.

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