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Centenas de manifestantes bloquearam todas as entradas do Knesset (parlamento israelense) em Jerusalém nesta segunda-feira (31) para exigir que o governo negocie imediatamente o retorno dos reféns que ainda estão sendo mantidos em cativeiro por terroristas do Hamas e demais grupos palestinos na Faixa de Gaza.
Os manifestantes exigem que o governo israelense renegocie um acordo de cessar-fogo com os terroristas do Hamas, que possa viabilizar a entrega dos 59 sequestrados (Israel estima que cerca de vinte deles estejam mortos) que ainda estão no enclave.
A trégua assinada entre Israel e Hamas no final de janeiro levou à libertação de 33 reféns em troca da libertação de cerca de 1.800 prisioneiros palestinos.
Nesta segunda-feira, um grupo de manifestantes bloqueou a rodovia central Begin em Jerusalém e queimou pneus. Durante os protestos, sete pessoas foram presas por policiais israelenses e levadas para a delegacia de polícia de Moriah, segundo um porta-voz de uma rede de advogados que representa os manifestantes, citado pelo jornal The Times of Israel.
O descontentamento entre a sociedade israelense aumentou ainda mais nas últimas semanas depois que o gabinete de Netanyahu deu sinal verde para a demissão de Ronen Bar, o chefe do serviço de inteligência interna de Israel (Shin Bet), que foi posteriormente congelada pela Suprema Corte de Israel, e também aprovou uma moção de censura contra a procuradora-geral de Israel, Gali Baharav-Miara - duas decisões que os muitos consideram prejudiciais ao funcionamento da democracia israelense.
