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Israelenses erguem faixas durante a manifestação exigindo a remoção imediata da sede da UNRWA em Jerusalém
Israelenses erguem faixas durante a manifestação exigindo a remoção imediata da sede da UNRWA em Jerusalém| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Cerca de 200 pessoas exigiram nesta segunda-feira (5) o desmantelamento da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) em frente à sua sede em Jerusalém.

Os manifestantes pediram o fim da organização, entoando palavras de ordem, de acordo com relatos da imprensa local, em referência às acusações israelenses de que pelo menos 12 membros da agência estavam envolvidos nos ataques terroristas do dia 7 de outubro perpetrados pelo Hamas.

Nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou a nomeação de um painel independente para investigar o trabalho da UNRWA, liderado pela ex-ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, que deverá apresentar um relatório preliminar em março.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, parabenizou nesta segunda a ONU na rede social X (antigo Twitter) pela criação do comitê investigativo, descrevendo-o como imperativo para que a verdade venha à tona.

"Apresentaremos todas as evidências que destacam as ligações da UNRWA com o terrorismo e seus efeitos nocivos sobre a estabilidade regional", anunciou Katz.

As acusações de Israel fizeram com que 18 países - incluindo Estados Unidos, Japão, Alemanha e França - suspendessem as contribuições para a agência, que afirmou que ficará sem fundos até o final do mês.

A avaliação anunciada nesta segunda-feira será realizada simultaneamente com outra investigação do departamento de assuntos internos da ONU, que, segundo Guterres, poderá produzir resultados dentro de duas ou três semanas. (Com Agência EFE)

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