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África

Manisfestação contra reeleição no Senegal é reprimida

Trabalhadores dos serviços de resgate socorreram um homem que estava inconsciente depois de ter sido atingido por uma bala de borracha

Polícia prendeu manifestantes no Senegal | REUTERS/Joe Penney
Polícia prendeu manifestantes no Senegal (Foto: REUTERS/Joe Penney)

A tropa de choque da polícia senegalesa atirou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes depois das orações de domingo (19) numa mesquita em Dacar, numa retomada da violência uma semana antes das eleições presidenciais no Senado.

Trabalhadores dos serviços de resgate socorreram um homem que estava inconsciente depois de ter sido atingido por uma bala de borracha. Nos últimos dias tem havido choques entre a polícia e os manifestantes que tentam desafiar a proibição de fazer protestos contra o plano do presidente Abdoulaye Wade de tentar se reeleger para um terceiro mandato na presidência do país.

Os confrontos de hoje aconteceram na frente de uma mesquita, a qual os manifestantes disseram ter sido "profanada" quando foi atingida por granadas de gás lacrimogêneo atiradas pelos policiais na sexta-feira.

Apesar de já ter ficado no poder por dois mandatos, um limite que ele próprio introduziu, Wade, de 85 anos, disse que mudanças adicionais à Constituição senegalesa em 2008 permitem que ele possa servir mais de dois mandatos, dando a ele mais tempo para terminar seus "grandes projetos".

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