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María Corina Machado foi inabilitada pelo regime chavista e não poderá disputar as eleições presidenciais de julho
María Corina Machado foi inabilitada pelo regime chavista e não poderá disputar as eleições presidenciais de julho| Foto: EFE/ Rayner Peña R

A líder opositora María Corina Machado convocou nesta terça-feira (2) um "protesto mundial" para o próximo sábado (6) contra o que classificou como um "bloqueio eleitoral" imposto pelo regime da Venezuela, em relação às eleições presidenciais marcadas para ocorrer no dia 28 de julho, das quais está proibida de participar.

Em mensagem divulgada por meio de seu perfil no X (antigo Twitter), Corina Machado convidou os venezuelanos que vivem no exterior a "levantar a voz" em "várias cidades do mundo" contra o "bloqueio", pelo qual responsabilizou o ditador Nicolás Maduro, que vai “concorrer” a um terceiro mandato consecutivo.

"Temos de fazer com que o mundo nos ouça, conseguimos um apoio muito importante e temos de continuar a avançar [...] não vamos permitir que Nicolás Maduro escolha o candidato que vai enfrentar, porque nós, venezuelanos, é que temos esse direito", disse.

Machado pediu ainda aos venezuelanos que vivem no exterior para que procurem os consulados do país para se cadastrarem para votar em julho, um processo que tem sofrido atrasos em vários países.

"Neste sábado, 6 de abril, o mundo deve ver a Venezuela unida, firme, determinada a avançar no caminho da liberdade", acrescentou, sem especificar as cidades onde os protestos poderão ser realizados.

Machado, eleita em primárias como candidata da maior plataforma de oposição, não pode concorrer às eleições devido a inabilitação política imposta contra ela pelo regime chavista. Tal inabilitação impede a opositora de exercer cargos públicos até 2036.

A ex-deputada propôs a filósofa Corina Yoris como sua substituta, mas ela também foi barrada, sem nenhuma justificativa legal, pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), órgão controlado pelo chavismo responsável pelas eleições no país.

De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), 7,7 milhões de venezuelanos vivem fora de seu país natal, um número contestado pelo regime de Caracas, que alega que ele é de apenas 2 milhões de pessoas. (Com Agência EFE)

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