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O veleiro "Estelle", pertencente à denominada 3ª Flotilha da Liberdade, foi abordado por forças militares nas proximidades da costa de Gaza e está sendo conduzido ao porto de Ashdod, informou neste sábado (20) o Exército israelense.

"Há pouco tempo, a Marinha abordou Estelle, um navio que se dirigia à Faixa de Gaza para tentar romper o bloqueio marítimo de segurança", diz o boletim militar que garante que o processo foi completado de forma pacífica.

A abordagem foi realizada "de acordo com o direito internacional, sob as ordens do governo israelense e depois de serem feitos todos os tipos de tentativas - diretos e através de canais diplomáticos - de impedir que o navio chegasse a Gaza".

De Madri, a ONG "Rumo a Gaza" disse que a abordagem aconteceu em águas internacionais às 10h15 locais (5h15 de Brasília).

"Cinco ou seis embarcações militares o rodeiam. Os soldados usam máscaras e estão tentando subir ao navio", detalhou uma comunicação enviada do navio e transferida aos meios de comunicação por essa ONG, que se encarrega de organizar e coordenar a participação espanhola na pequena frota.

Seguindo procedimentos com flotilhas anteriores, o Exército israelense indicou que a abordagem foi ordenada após "numerosas chamadas aos passageiros a bordo".

"Como resultado de sua falta de vontade de cooperar e após ignorar as chamadas para que mudasse de rumo, foi tomada a decisão de abordar o veleiro e conduzi-lo ao porto de Ashdod", relata o boletim militar.

Israel bloqueou as águas de Gaza em 2007 depois que o movimento islamita Hamas tomou o controle da Faixa e expulsou dali as forças leais a Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A primeira Flotilha da Liberdade a Gaza, em 2010, terminou de forma trágica quando foi atacada por comandos israelenses e morreram oito turcos e um cidadão americano de origem turca.

Situado a 40 quilômetros ao norte da Faixa de Gaza, o porto de Ashdod é a principal base militar no litoral sul de Israel.

"Ao chegar (..) os passageiros serão transferidos à custódia da polícia de Israel e às autoridades de imigração no Ministério do Interior", conclui a nota.

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