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No último dia para fazer anúncios antes das eleições argentinas, ministro da Economia anunciou bônus para quem não tem renda formal registrada e não recebe auxílio financeiro do Estado
No último dia para fazer anúncios antes das eleições argentinas, ministro da Economia anunciou bônus para quem não tem renda formal registrada e não recebe auxílio financeiro do Estado| Foto: EFE/André Borges

O ministro da Economia da Argentina e candidato peronista à Casa Rosada, Sergio Massa, deu sua última cartada para tentar vencer a eleição presidencial de 22 de outubro.

No último dia para fazer anúncios antes das eleições, o presidenciável anunciou nesta terça-feira (26) o pagamento de um bônus para pessoas entre 18 e 64 anos que não têm renda formal registrada e que não recebem nenhum tipo de auxílio financeiro do Estado.

Serão pagas duas prestações de 47 mil pesos (R$ 670), em outubro e novembro. Segundo o jornal Clarín, 2 milhões de pessoas devem ser contempladas pelo benefício.

Massa informou que parte do custo do bônus será financiada com adiantamento do Imposto de Renda sobre bancos, financeiras e empresas que ele definiu como “ganhadores com a desvalorização”.

É uma referência à desvalorização de 22% do peso promovida em agosto pelo peronismo e que o governo alega que foi uma imposição do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em segundo lugar nas pesquisas, atrás do libertário Javier Milei, e acuado pelo desgaste da dramática situação econômica argentina (a inflação em 12 meses subiu para 124,4% em agosto, após ficar em 113,4% em julho), Massa tem anunciado pacotes de “bondades” para tentar uma virada nas urnas.

No final de agosto, ele anunciou medidas como o pagamento de bônus para aposentados e pensionistas em setembro, outubro e novembro; condições de crédito facilitadas; aumentos nos repasses do programa Cartão Alimentar; incentivos tributários para empresas; estímulo às exportações e produção agrícola; entre outras.

Outra cartada é a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 2 milhões de pesos argentinos por ano (cerca de R$ 28,5 mil), aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados e que o peronismo espera que tenha o mesmo destino no Senado esta semana.

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