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O presidenciável Sergio Massa discursou para apoiadores  após conhecer os resultados do primeiro turno das eleições argentinas, em Buenos Aires
O presidenciável Sergio Massa discursou para apoiadores após conhecer os resultados do primeiro turno das eleições argentinas, em Buenos Aires| Foto: EFE/ Enrique García Medina

O candidato peronista à presidência da Argentina e atual ministro da Economia, Sergio Massa, prometeu formar um governo de união se vencer o segundo turno das eleições, em 19 de novembro.

Massa, da coalizão União pela Pátria, foi o mais votado no primeiro turno realizado no domingo, com cerca de 36% dos votos, contra 30% do libertário Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, cogitado como favorito nas pesquisas recentes.

"Vou convocar um governo de união nacional em 10 de dezembro como presidente, convocando os melhores, independentemente de sua força política", afirmou o peronista ao falar para centenas de apoiadores reunidos em seu quartel-general de campanha.

Em um discurso inflamado, Massa, que é ministro da Economia desde julho de 2022 no atual governo de Alberto Fernández, agradeceu aos que votaram nele neste domingo, mas também fez um apelo aos que optaram por outros candidatos ou não foram às urnas.

"A divisão está morta e uma nova etapa começa em 10 de dezembro (data da posse) em meu governo", disse Massa, líder da Frente Renovadora, a terceira maior força da coalizão peronista União pela Pátria.

Ele reconheceu que a situação econômica da Argentina, assolada por múltiplos desequilíbrios, é "complexa" e "cheia de desafios e dificuldades a serem enfrentados".

Ele prometeu construir "regras claras diante da incerteza", "mais ordem, mais segurança, não improvisação", com desenvolvimento produtivo, com federalismo e maior participação das províncias, e com empresários e trabalhadores sentados à mesma mesa.

"Precisamos de um país que aumente suas exportações com valor agregado para fortalecer suas reservas, para consolidar sua moeda", enfatizou.

Massa prometeu que, se for presidente, trabalhará para melhorar a renda dos assalariados, daqueles que ainda estão na "economia popular" e dos aposentados.

O candidato peronista disse que, nas últimas horas, recebeu telefonemas de "muitos presidentes e líderes de outros países que estavam assistindo às eleições de domingo com grande interesse" e que sabem que ele quer "uma Argentina integrada", que acredita no multilateralismo e que é "uma garantidora da estabilidade e da segurança no que diz respeito às relações com o mundo".

A Argentina vive uma grave crise econômica, com índices históricos de alta inflação, acima de 138%, e níveis de pobreza que já atingem quase metade da população. (Com agência EFE)

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