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Na Itália

Matteo Renzi aceita "com reservas" incumbência de formar governo

Secretário do Partido Democrata (PD) vai consultar outras forças políticas para uma coalizão antes de dar sua resposta definitiva ao presidente Giorgio Napolitano

Matteo Renzi conversa com repórteres em Roma após se reunir com o presidente Giorgio Napolitano | Reuters/Remo Casilli
Matteo Renzi conversa com repórteres em Roma após se reunir com o presidente Giorgio Napolitano (Foto: Reuters/Remo Casilli)

O secretário do Partido Democrata (PD), Matteo Renzi, de 39 anos, aceitou nesta segunda-feira (17) "com reservas" a incumbência do chefe de Estado, Giorgio Napolitano, de formar um governo na Itália, informou a presidência da República.

Isto significa que Renzi levará um tempo para realizar suas consultas com outras forças políticas que entrarão na coalizão e posteriormente se encontrará novamente com o presidente para dar sua resposta definitiva.

Após o anúncio da missão por parte do secretário-geral da presidência da República, Donato Marra, o próprio Renzi deu uma entrevista no Palácio do Quirinale, sede da Chefia do Estado, e afirmou que colocará todo seu "compromisso e energia" para resolver esta "difícil situação".

Como previsto, Renzi anunciou que começará uma rodada de consultas "formais e oficiais com todas as forças políticas", que poderão durar vários dias.

Renzi disse que após as consultas com Napolitano surgiu o desejo de alguns partidos de que o próximo Executivo termine a legislatura, que se encerra em 2018, para que as reformas que o país necessita possam ser feitas.

"Sei que fora daqui se percebe a urgência da criação de um governo, mas acho que se o horizonte é uma legislatura completa serão necessários dias para se chegar a uma conclusão", disse o prefeito de Florença.

"É fundamental que todas as forças políticas que conformarão a maioria sejam conscientes das próximas fases", acrescentou.

Além disso, Renzi destacou que o compromisso de seu governo será o de terminar em fevereiro as discussões sobre a nova lei eleitoral e as reformas constitucionais, em março se ocupar do tema do trabalho, em abril das instituições públicas e em maio da questão dos impostos.

O líder do PD deixou claro que sua grande preocupação é resolver o problema do desemprego que afeta "sua geração".

Renzi viajará hoje para Florença para apresentar sua renúncia como prefeito da capital da região da Toscana e as rodadas de consultas começarão amanhã.

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