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Ex-presidente sul-africano Mbeki e outros negociadores são recebidos pelo ministro da defesa do Zimbábue Samuel Mumbengegwi | Philimon Bulawayo / Reuters
Ex-presidente sul-africano Mbeki e outros negociadores são recebidos pelo ministro da defesa do Zimbábue Samuel Mumbengegwi| Foto: Philimon Bulawayo / Reuters

Os negociadores tentavam nesta terça-feira (14) salvar um acordo para a divisão do poder no Zimbábue. Além disso, o novo Parlamento, dominado pela oposição, se reuniu para sua primeira sessão de trabalho neste mesmo dia.

O ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki, que voou para Harare no fim da segunda-feira, mediava encontros entre o presidente Robert Mugabe e o líder oposicionista Morgan Tsvangirai. Mbeki mediou um acordo em 15 de setembro entre os dois lados, para a formação de um governo de união nacional.

Porém no fim de semana Mugabe disse que seu partido controlaria todos os ministérios importantes, levando Tsvangirai a ameaçar deixar a coalizão.

O Parlamento que se reuniu nesta terça-feira é o primeiro com maioria oposicionista desde a independência do país e a ascensão de Mugabe ou poder, em 1980.

A população zimbabuana, de 5,1 milhões de pessoas, enfrenta a fome, falta de escolas para as crianças e problemas com a falta de água potável que levaram a epidemias de cólera em três regiões do país. Além disso, o Zimbábue tem a inflação mais alta do mundo.

Sob o acordo inicial, Mugabe controlaria 15 postos de ministros e a oposição, outros 16. A União Européia condenou a mudança de posição presidencial. As informações são da Associated Press.

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