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tragédia

Médicos identificam metade dos mortos em acidente de avião no Paquistão

Responsáveis pela coordenação do apoio médico indicaram que já chegaram mais de uma centena de corpos de passeiros e tripulantes do avião ao centro de identificação

Caixão de vítima do acidente é carregado em Islamabad | AFP
Caixão de vítima do acidente é carregado em Islamabad (Foto: AFP)

Médicos paquistaneses conseguiram identificar mais da metade dos mortos em um acidente de avião na capital do país, Islamabad. A aeronave, um Boeing 737 da empresa Bhoja Air, saiu nesta sexta-feira (20) de Karachi e caiu pouco antes de aterrissar no Aeroporto Benazir-Butto, chocando-se nas proximidades de Islamabad.

Responsáveis pela coordenação do apoio médico indicaram que já chegaram mais de uma centena de corpos de passeiros e tripulantes do avião ao centro de identificação. Os números oficiais indicam que havia 127 passageiros e tripulantes a bordo. "Não há sobreviventes e todos os que estavam a bordo morreram", disse um médico.

Testemunhas disseram que, após a colisão no solo, o avião ficou envolto em chamas, mas, segundo as autoridades, a maioria dos corpos não está carbonizada e 73 pessoas já foram identificadas.

Hoje (21), o governo paquistanês proibiu o proprietário da companhia aérea, Farooq Bhoja, de deixar o país. Segundo o ministro do Interior, Rehman Malik, Bhoja só poderá sair do Paquistão com autorização prévia do governo.

As causas do acidente aéreo ainda são desconhecidas, mas Malik disse supor que o avião pode ter sido afetado por um raio. Pouco antes do choque, o contato por rádio com a torre de controle foi interrompido. Até agora, 54 corpos foram entregues aos parentes.

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