
A aparente melhora da economia norte-americana já começa a ajudar a perspectiva de reeleição do presidente Barack Obama, mostrou uma pesquisa divulgada ontem pelo jornal The New York Times e pela emissora de televisão CBS.
Pela primeira vez desde a morte do terrorista Osama bin Laden, em maio do ano passado, a aprovação do presidente bateu em 50% neste mês. O próprio índice de maio era um ponto fora da curva impulsionado pelo fim da caçada ao líder da Al-Qaeda: antes disso, a última vez que Obama registrara 50% fora em abril de 2010.
Não por coincidência, o porcentual dos americanos que acham que a economia está melhorando subiu. Hoje, um em cada três apostam na perspectiva de melhora, após esse otimismo ter afundado a 12% em setembro.
Foi um salto de 9 pontos de 25% para 34% em apenas um mês, após o índice de desemprego recuar para o mesmo nível em que estava quando Obama assumiu o cargo há três anos: 8,3%.
Economia e criação de empregos são o tema eleitoral mais importante para 44% dos eleitores, segundo o novo levantamento.
Apenas 23% acham que a saúde econômica do país hoje é boa ou muito boa, contra 75% que acham que é ruim ou muito ruim. Na hora de votar, porém, a sensação de melhora acaba pesando mais do que os índices em si.
Na frente
A pesquisa mostra ainda que Obama venceria qualquer um de seus possíveis adversários republicanos caso a eleição de 6 de novembro fosse hoje.
Sua maior vantagem aparece contra o ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, que despencou do topo para o último lugar das pesquisas em três semanas. Neste caso, Obama teria margem de 18 pontos sobre o rival. Já a menor vantagem de Obama é contra o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, ainda o favorito entre os candidatos da oposição: seis pontos.



