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Os sistemas de transportes dos Estados Unidos ampliaram a segurança hoje após o duplo atentado no metrô de Moscou matar pelo menos 38 pessoas. O Departamento de Polícia de Nova York afirmou que não havia ameaça específica contra o metrô da cidade norte-americana, mas as medidas adicionais eram apenas uma "precaução". Mas segundo um porta-voz, a polícia está ampliando a presença no sistema metroviário de Nova York.

Em Washington, D.C., o metrô também reforçou a segurança com maior policiamento em busca de bombas, inclusive com cães farejadores. O vice-chefe da Metro Transit Police afirmou que as estações já abriram neste dia com segurança reforçada.

Hoje, duas mulheres se explodiram no metrô da capital russa, deixando pelo menos 38 mortos e cerca de 60 feridos (informações iniciais davam conta de mais de 100 feridos). Os atentados ocorreram em duas estações: a Lubyanka, no centro, logo abaixo da sede do FSB - organismo que sucedeu a KGB após o colapso da União Soviética -, e a estação Parque Kultury, próxima do Parque Gorky.

Os primeiros indícios sugerem que os atentados foram provocados por grupos militantes no norte do Cáucaso, uma populosa região onde a maioria da população não é russa e há grupos étnicos muçulmanos. A Rússia lançou várias campanhas de repressão a insurgentes nessa área, ao longo das duas últimas décadas.

Autoridades norte-americanas desarticularam um plano para explodir uma bomba no sistema de metrô de Nova York no ano passado. Um homem que contou estar recebendo treinamento da Al-Qaeda declarou-se culpado e deve ser julgado ainda este ano.

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