
Los Angeles Uma imigrante ilegal mexicana ativista dos direitos dos clandestinos nos EUA que se refugiou por um ano numa igreja de Chicago foi detida e deportada para o México, informou ontem o pastor da igreja.
Elvira Arellano, mãe de um filho nascido nos EUA, tornou-se um símbolo para pais imigrantes ilegais ao desafiar uma ordem de deportação e usar seu santuário religioso como tribuna para seus discursos. Ela deixou a igreja no fim de semana, dizendo que se arriscava a ser presa a fim de pressionar congressistas americanos por mudanças nas leis de imigração.
"Ela havia acabado de discursar numa manifestação em Los Angeles, no domingo, quando foi detida na frente da Igreja Nossa Senhora Rainha dos Anjos e deportada", disse o reverendo Walter Coleman, pastor da Igreja Metodista Unida Adalberto, em Chicago, onde se abrigava.
O filho de 8 anos de Elvira, Saul, vive agora com a família de Coleman. Durante a entrevista coletiva em Los Angeles depois da prisão de Arellano, o menino se escondia atrás da mulher do pastor e não continha as lágrimas.
Arellano, de 32 anos, chegou ilegalmente ao estado de Washington em 1997. Ele foi deportada para o México pouco depois, mas retornou e mudou-se para Illinois em 2000, assumindo com documentos falsos um emprego de faxineira no Aeroporto Internacional de Ohare.
A mexicana foi detida em 2002 e condenada por trabalhar com documentos falsos. Ela deveria ter se entregado às autoridades em agosto de 2006 mas se refugiou na igreja.



