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Poucas pessoas pararam para ver o "protesto" na Assembléia Legislativa | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Poucas pessoas pararam para ver o "protesto" na Assembléia Legislativa| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

A tempestade tropical Henriette aumentou em potência ao se aproximar do litoral pacífico do México e virou furacão, com ventos de até 150 km/h. A informação foi dada nesta terça-feira (4) pelo Centro de Furacões dos Estados Unidos.

Henriette passou a ser um furacão de categoria 1, a menor na escala de 5 utilizada para medir esses fenômenos, enquanto se aproxima do sul da península da Baixa Califórnia, onde sua chegada está prevista para a tarde desta terça-feira, informou o Centro de Furacões, com sede em Miami.

Pela manhã, o furacão ia em direção ao noroeste a uma velocidade de 13 km/h e com ventos com velocidade de até 150 km/h.

Segundo a imprensa mexicana, o governo local já deu sinal de alerta para 17 estados da região oeste do país com medo do Henriette e também do Félix, que também deve chegar à Península de Yucatán na quarta-feira (5) e em Veracruz na quinta-feira (6).

Os estados avisados são: Quintana Roo, Yucatán, Campeche, Tabasco, Chiapas, Veracruz, Tamaulipas, Puebla, Hidalgo, Oaxaca, Guerrero, Colima, Nayarit, Jalisco, Sinaloa, Baja California Sur e Sonora

Segundo a imprensa mexicana, pelo menos 70 famílias do município de Cihuatlán, na costa sul de Jalisco, foram retiradas de suas casas devido ao novo furacão.

Félix

O olho do furacão Félix, com ventos máximos de 260 km/h, chegou nesta terça-feira (4) ao litoral da região nordeste da Nicarágua, informou o NHC.

Os meteorologistas do NHC indicaram que o olho do Félix estava localizado às 9h de Brasília perto da latitude 14,3 graus norte e da longitude 83,2 graus oeste, próximo a Punta Gorda, na Nicarágua, e cerca de 15 quilômetros a norte-nordeste de Puerto Cabezas.

Os ventos máximos sustentados de Felix tinham chegado a 260 km/h na categoria cinco - a máxima - da escala de intensidade Saffir-Simpson, e a previsão é de que perca força à medida em que vá para o interior da Nicarágua e de Honduras.

Um especialista do NHC disse que a população "deve permanecer onde está até que o furacão passe".

Permanece em vigor um aviso de furacão (passagem do sistema em 24 horas) para a Nicarágua, de Puerto Cabezas até a fronteira com Honduras.

O governo de Honduras também mantém um aviso de furacão de Limón até a fronteira com a Nicarágua, e para a costa caribenha da Guatemala e toda a costa de Belize.

Um aviso de tempestade tropical continua ativo para a Isla de Providencia e do sul de Puerto Cabezas até Prinzapolka, e do oeste de Limón (Honduras) até a fronteira com a Guatemala, incluindo a Islas de la Bahía.

Félix evoluiu rapidamente em menos de 24 horas de uma tempestade tropical para um furacão de categoria cinco entre sábado e domingo, antes de diminuir para a categoria quatro e voltar à cinco, antes de atingir a Nicarágua.

O sistema meteorológico se desloca para oeste a uma velocidade de translação de 26 km/h e deverá manter a trajetória e perder força nas próximas 24 horas.

O olho do furacão, segundo o NHC, "se movimentará hoje para o nordeste da Nicarágua e esta tarde ou noite poderia chegar a Honduras".

A previsão é que Félix chegue com fortes chuvas pelo norte da Nicarágua e Honduras, e existe risco de inundações e deslizamentos de terras.

Nesta temporada, que começou em 1º de junho e acaba em 30 de novembro, houve a formação de cinco tempestades tropicais: Andrea, Barry, Chantal, Dean e Erin. Até agora, só o Dean se tornou furacão e chegou à categoria cinco quando atingiu a Península de Iucatã.

Temporada de furacões

A temporada de furacões na bacia atlântica terá uma atividade superior ao normal, segundo William Gray, professor de Ciências Atmosféricas da Universidade do Colorado (EUA), mas não será "hiperativa" como a de 1995, 2004 e 2005.

Gray previu em agosto a formação de 15 tempestades e oito ciclones, dos quais quatro seriam intensos.

Os meteorologistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, com sede em Washington, prevêem a formação de entre sete e nove furacões, dos quais de três a cinco poderiam se tornar ciclones de grande intensidade.

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