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Ataque foi realizado no início de maio por hackers que estão ligados ao regime comunista de Xi Jinping, disse a Microsoft.
Ataque foi realizado no início de maio por hackers que estão ligados ao regime comunista de Xi Jinping, disse a Microsoft.| Foto: EFE/EPA/MARK SCHIEFELBEIN

A Microsoft informou nesta quarta-feira (12), que hackers ligados ao regime chinês de Xi Jinping conseguiram acessar secretamente diversas contas de e-mail pertencentes a organizações governamentais de países do Ocidente por meio de uma ampla campanha de ciberespionagem.

De acordo com a empresa, as atividades tiveram início no mês de maio. Para conseguir entrar nas contas, o grupo de hackers chineses que a Microsoft chamou de “Storm-0558”, forjou a criação de tokens de autenticação digital.

Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, falou em entrevista à emissora américa ABC que o governo dos EUA chegou a detectar uma tentativa de “violação de contas” e que por isso “rapidamente conseguiu evitar novas invasões”.

Em comunicado, a Microsoft afirmou que "como ocorre com qualquer atividade de atores estatais observada, a Microsoft entrou em contato diretamente com todas as organizações alvo ou comprometidas por meio de seus administradores e forneceu a eles informações importantes para ajudá-los a investigar e responder o ataque".

A empresa americana não divulgou quais organizações ou governos específicos foram afetados pelo ataque cibernético chinês, mas acrescentou que o grupo de hackers atingiu principalmente entidades na Europa Ocidental

Segundo a agência Reuters, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adam Hodge, disse que uma invasão na segurança da nuvem da Microsoft pode ter afetado os “sistemas não classificados" dos EUA.

“As autoridades imediatamente contataram a Microsoft para encontrar a fonte e a vulnerabilidade em seu serviço de nuvem”, acrescentou.

De acordo com a Reuters, Pequim vem negando rotineiramente o envolvimento do país com hackers e ataques cibernéticos. Novamente a China não respondeu as acusações sobre envolvimento nos novos ataques.

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