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Foz do Iguaçu – As constantes filas para cruzar a fronteira com a Argentina e a falta de controle para quem entra no Paraguai mostra que o Mercosul não avançou em assuntos de migração nesses 16 anos de existência do Tratado de Assunção, comemorado ontem. Na tríplice fronteira do Brasil, Paraguai, e Argentina, considerada o coração do bloco, o aniversário do Tratado, que deu origem ao bloco econômico, passou em branco.

Brasileiros que moram em Foz do Iguaçu reclamavam ontem da demora para passar pela aduana argentina e chegar a Puerto Iguazú. A média de tempo para cruzar o entreposto, entre 30 minutos a uma hora, vem sendo criticada pelos motoristas. "Sempre é bastante demorado", diz o comerciante Velci Sidnei da Silva, 22 anos, que visita a cidade vizinha pelo menos uma vez ao mês.

Para cruzar a fronteira com o país, todos os motoristas, sejam brasileiros ou argentinos, são obrigados a mostrar o documento de identidade. Os fiscais de migração fazem o registro do documento em computadores cada vez que os brasileiros cruzam a fronteira, ocasionando demora. Não há filas exclusivas para quem vive em Foz ou um sistema diferenciado que aceite carteiras de moradores fronteiriços. Cerca de 10 a 15 mil carros cruzam a aduana argentina ao dia. Todos eles são parados e vistoriados.

Sem controle

No lado paraguaio, o problema é a falta de controle. Praticamente inexiste fiscalização para quem ingressa no país, condição que facilita a entrada de crianças desacompanhadas de pais ou responsáveis, predispondo à região a ter problemas relacionados à exploração sexual infantil de crianças e adolescentes.

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