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Javier Milei, candidato libertário à presidência da Argentina
Javier Milei, candidato libertário à presidência da Argentina| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Javier Milei, candidato libertário à presidência da Argentina, que disputa as eleições pela coalizão A Liberdade Avança, acusou neste sábado (28) uma empresa chinesa de estar tentando intervir nas eleições presidenciais argentinas por meio do impulsionamento de propaganda a favor de Sergio Massa, seu adversário da coalizão peronista União pela Pátria, na internet.

Citando uma publicação compartilhada por Leonardo Coutinho, colunista da Gazeta do Povo, na rede social X (antigo Twitter), Milei disse que “essa situação é grave”.

“Jornalista brasileiro residente nos EUA, Leonardo Coutinho, expõe a intervenção de uma empresa chinesa nas eleições argentinas. Os anúncios pró-Massa estariam vindo da China. [...] Nos EUA, por exemplo, isso poderia resultar no impeachment do presidente eleito”, escreveu o libertário em sua conta no X.

Ele ainda fez um questionamento: “Por que a China prefere Massa a Milei?”.

Na publicação, que mostra um print de uma propaganda circulando antes de um vídeo do Youtube argentino, é possível ver o nome da empresa que impulsiona um anúncio pró-Massa com a localização marcada em Hong Kong, uma região administrada por Pequim.

Milei e Sergio Massa, candidato do peronismo e atual ministro da Economia da Argentina, se enfrentam neste segundo turno das eleições presidenciais que está marcado para ocorrer no próximo dia 19 de novembro.

Na pesquisa mais recente, divulgada pelo jornal argentino Clarín, Milei e Massa estão empatados tecnicamente. O peronista surpreendeu a todos nas eleições de primeiro turno do último dia 22 de outubro ao ficar em primeiro lugar, enquanto a maior parte das pesquisas apontavam para um favoritismo do candidato libertário.

Neste segundo turno, Milei conta com o apoio de Patricia Bullrich e do ex-presidente da Argentina Mauricio Macri (2015-2019). Bullrich foi a terceira colocada no primeiro turno da disputa pela presidência argentina, na qual ela concorreu pela coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança.

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