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Javier Milei
Presidente da Argentina, Javier Milei| Foto: Eliana Obregón/Télam

O presidente da Argentina, Javier Milei, será recebido pelo papa Francisco no dia 12 de fevereiro no Vaticano, como parte de uma viagem internacional que inclui compromissos em Israel e Itália. No dia anterior, 11 de fevereiro, o presidente argentino deve participar da cerimônia de canonização da beata María Antonia de Paz y Figueroa, conhecida popularmente como Mama Antula.

Após a cerimônia de canonização da primeira santa argentina, no mesmo dia, Milei será recebido pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, no Palácio Chigi, sede do governo do país. “Milei deve estar em Roma no início de fevereiro, eu fui a primeira líder na Europa a ouvi-lo após sua eleição, e ele é, sem dúvida, uma personalidade fascinante", declarou Meloni recentemente sobre o presidente argentino.

Durante a campanha eleitoral, Milei fez duras críticas a Francisco, que baixaram de tom após sua vitória. Quando Milei venceu a eleição, Francisco falou com ele por telefone e lhe enviou um rosário abençoado. Já o presidente argentino escreveu uma carta ao pontífice, que a ministra das Relações Exteriores entregou ao emissário do Vaticano, transmitindo o "afeto filial do povo argentino" e convidando o papa a visitar seu país natal. "Sua presença e sua mensagem contribuirão para a tão desejada unidade de todos os nossos compatriotas e nos darão a força coletiva necessária para preservar nossa paz e trabalhar pela prosperidade e crescimento de nossa amada República Argentina", escreveu Milei na carta.

Antes da Itália, Milei irá a Israel, em meio ao conflito na Faixa de Gaza. Na sexta-feira (26), durante uma cerimônia para lembrar as vítimas do Holocausto, Milei confirmou que viajará a Israel em 5 de fevereiro, e disse que a viagem marcará um novo capítulo na fraternidade entre as duas nações. Apesar de ser católico, Milei abraçou o judaísmo nos últimos meses e, desde sua campanha eleitoral, tem defendido que a política externa de seu futuro governo se voltaria para Estados Unidos e Israel. (Com Agência EFE)

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