Cerca de 6 mil pessoas participaram nesta quinta-feira de uma marcha contra a violência na Tunísia. O protesto, realizado em Túnis, a capital, foi organizado por uma dezena de partidos políticos em repúdio a uma série de episódios de violência ocorridos recentemente no país africano, inclusive um incidente no qual um adolescente morreu depois de ter sido atingido por uma bala perdida.
O movimento Ettajdid (Renovação) manifestou que o objetivo do protesto era expressar "repúdio à violência e à anarquia e apoio a uma transição democrática pacífica" na Tunísia. O partido islâmico Ennahdha não participou do protesto de hoje. A agremiação, apesar de moderada, é acusada por detratores de fomentar distúrbios. Os líderes do Ennahdha negam envolvimento em atos de violência.
Os tunisianos temem que os recentes confrontos coloquem em risco os avanços obtidos a partir do levante popular que, em janeiro, derrubou o ditador Zine El Abidine Ben Ali. Na última segunda-feira, um adolescente de 14 anos morreu depois de ter sido atingido por uma bala perdida em Sidi Bouzid, a mesma cidade onde começaram os protestos que levaram ao levante na Tunísia e desencadearam uma sucessão de revoltas populares em países do norte da África e do Oriente Médio. As informações são da Associated Press.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião