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Milhares de pessoas protestaram no Gabão neste sábado (11) contra rituais de assassinatos, boa parte liderada pela primeira-dama do país, Sylvia Bongo, enquanto que grupos de direitos humanos tentou liderar uma marcha em separado. Partes do corpo de seres humanos e animais são valorizados em algumas regiões e a Associação do Gabão para a Prevenção de Rituais de Crimes estima que 20 pessoas foram mortas até agora neste ano e tiveram seus lábios, língua, genitais e outros órgãos removidos. "Qualquer um que for condenado será condenado à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional. Temos de pôr fim a esse fenômeno que afeta a imagem do nosso país", afirmou o presidente Ali Bongo. Mas a onda de assassinatos neste ano levou a acusações por grupos de direitos humanos que o governo de Bongo não tem feito o suficiente para combater o problema. Várias centenas de pessoas tentaram participar de uma manifestação separada da liderada pela esposa de Bongo, de acordo com testemunhas. "A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes", disse Anne Lea Maye, membro da Coalizão de Mulheres Contra Rituais de Assassinatos. Seis figuras importantes de grupos de direitos que conduzem a marcha rival foram presos, disse Marc Ona, um membro sênior do movimento. O Ministério do Interior havia dito anteriormente que só a marcha de Bongo tinha autorização para acontecer.

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