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A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que o vírus H5N1 da gripe aviária deu pela primeira vez dois saltos entre seres humanos na Indonésia mas a ministra da Saúde deste país, Siti Fadillah Supari, destacou nesta quinta-feira que não houve mutação até agora.

- O DNA do vírus da vítima mais recente é ainda igual aos anteriores. Segundo os analistas epidemiológicos ainda não foi demonstrado que haja transmissão de pessoa a pessoa - declarou Supari ao site "Detiknews".

Ao menos sete pessoas de uma mesma família da ilha indonésia de Sumatra contraíram a doença, seis das quais morreram.

A OMS suspeita que o caso inicial deste foco de Sumatra foi uma mulher de 37 anos que estava doentes e tossia sem parar durante um churrasco familiar, mas morreu e foi enterrada antes de que pudessem ser retiradas amostras de sangue.

O tempo transcorrido entre a morte da primeira vítima, em 4 de maio, e da última, no dia 22, faz suspeitar que o vírus havia saltado entre familiares consangüíneos ao menos duas vezes.

Apesar disto, a OMS anunciou que não elevará o nível de alerta porque a ausência de um reordenamento genético ou de uma mutação significativa impedem que o vírus se transmita com facilidade entre pessoas se não houver um contato muito próximo e prolongado.

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