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O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, confirmou em reunião com Vladimir Putin informação que havia sido adiantada por militares russos no Telegram no início do mês
O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, confirmou em reunião com Vladimir Putin informação que havia sido adiantada por militares russos no Telegram no início do mês| Foto: EFE/EPA/ALEXEI DANICHEV/SPUTNIK/KREMLIN

O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, anunciou nesta segunda-feira (25) que tropas do país tomaram o controle da estratégica cidade de Marinka, na região de Donetsk, na Ucrânia, durante uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.

“Como parte das ações ofensivas das unidades do agrupamento militar do sul, hoje liberamos completamente a cidade de Marinka”, disse Shoigu no encontro.

No início de dezembro, militares russos já haviam anunciado a tomada de Marinka em um vídeo publicado no canal Mash no Telegram, informação que havia sido veiculada pelo analista militar alemão Julian Röpcke no X.

Entretanto, ninguém da cúpula militar russa havia confirmado a informação até agora.

Marinka, que tinha quase 10 mil habitantes antes da guerra, fica cinco quilômetros a sudoeste da cidade de Donetsk, capital da província homônima.

“Deslocamos consideravelmente o trabalho da artilharia [ucraniana] para longe de Donetsk, para o oeste, o que tornará possível defender [a cidade de] Donetsk de forma mais eficaz contra ataques inimigos”, disse Shoigu.

No encontro, Putin destacou que, após tomarem Marinka, os militares russos agora têm a possibilidade de alcançar “um espaço operacional mais amplo”.

Se confirmada, a vitória em Marinka seria a maior das forças russas desde a conquista pelo grupo paramilitar Wagner, em maio, de Bakhmut, cidade também da região de Donetsk. O governo ucraniano ainda não confirmou nem comentou a informação.

Nas últimas semanas, Putin enfatizou que a Rússia tem a iniciativa em quase todos os setores do front, o que forçou Kiev a ficar na defensiva e começar a construir fortificações. (Com Agência EFE)

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