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O ministro venezuelano do Petróleo, Tareck el Aissami, participa de coletiva de imprensa, no Palácio de Miraflores, em Caracas (Venezuela), no dia 14 de setembro de 2022.
O ministro venezuelano do Petróleo, Tareck el Aissami, participa de coletiva de imprensa, no Palácio de Miraflores, em Caracas (Venezuela), no dia 14 de setembro de 2022.| Foto: EFE/ Rayner Pena R.

O ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (20), devido a recentes investigações sobre suposta corrupção na petroleira estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).

"Em virtude das investigações que foram iniciadas sobre atos graves de corrupção na PDVSA, tomei a decisão de apresentar a minha renúncia como ministro do Petróleo, com o objetivo de apoiar, acompanhar e apoiar plenamente este processo", disse El Aissami no Twitter.

"Do mesmo modo, na minha condição de militante revolucionário, coloco-me à disposição da liderança do PSUV (partido governista) para apoiar esta cruzada que o presidente Nicolás Maduro empreendeu contra os antivalores que somos obrigados a combater, até mesmo com as nossas vidas", acrescentou.

A renúncia de El Aissami ocorre dias após a Procuradoria-Geral da República e o governo terem anunciado que haveria processos judiciais para prender e investigar um número não especificado de funcionários supostamente envolvidos em atos de corrupção.

O até então chefe da pasta está incluído, juntamente com Maduro, em uma lista de "procurados" pelo governo dos Estados Unidos, que há três anos ofereceu uma recompensa de US$ 10 milhões pela sua captura, por supostamente estar ligado ao tráfico de drogas e outros crimes.

Nesta segunda-feira, a Polícia Nacional Anticorrupção prendeu o agora ex-chefe da Superintendência Nacional de Criptoativos (Sunacrip) Joselit Ramírez, assim como dois juízes e um prefeito chavista, por estarem implicados em supostos atos de corrupção administrativa, confirmou a emissora estatal "Venezolana de Televisión" (VTV).

Os detidos, além de Ramírez, foram identificados como Cristóbal Cornieles, presidente do Circuito Judicial Criminal de Caracas; José Mascimino Márquez, juiz de controle de crimes associados ao terrorismo, e Pedro Hernández, prefeito de Santos Michelena, no estado de Aragua.

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