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Negociações

Ministros das Coreias se encontram, EUA pedem prova de mudança

Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que um encontro entre enviados dos dois países, durante uma conferência asiática de segurança, era animador, mas acrescentou que Pyongyang precisa provar que mudou

Os ministros das Relações Exteriores das Coreias do Norte e do Sul se encontraram brevemente neste sábado (23), e os Estados Unidos reforçaram que Pyongyang precisa melhorar seus laços com o país vizinho e demonstrar bom comportamento antes que as negociações envolvendo seis nações, sobre o programa nuclear norte-coreano, possam continuar.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que um encontro entre enviados dos dois países, durante uma conferência asiática de segurança, era animador, mas acrescentou que Pyongyang precisa provar que mudou.

"Exortamos a Coreia do Norte a demonstrar uma mudança de comportamento, incluindo o fim de medidas provocativas, a tomada de ações na direção da desnuclearização irreversível e o cumprimento de seus compromissos", afirmou Hillary em comentários feitos no Fórum Regional Asean, na ilha indonésia de Bali.

A reclusa Coreia do Norte conduziu dois testes nucleares nos últimos cinco anos, causando temor em toda a região e tornando esse assunto um dos principais do fórum anual.

Os testes provocaram sanções internacionais, que colocaram em situação complicada uma nação que já passa por dificuldades.

O encontro da sexta-feira entre os enviados nucleares de ambos os países, descrito como cordial, durou cerca de duas horas e foi o primeiro contato desse tipo desde a última rodada de negociações sobre o desarmamento nuclear, ocorrida em 2008.

A Coreia do Norte deixou as negociações, mas afirmou no ano passado que defendia a retomada do diálogo, que também incluíam Estados Unidos, China, Rússia e Japão.

Neste sábado, o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Kim Sung-hwan, teve uma rápida conversa com seu colega do Norte, Pak Ui-chun, antes da sessão do fórum de segurança, onde chanceleres de 27 países estavam presentes, disseram diplomatas.

"Eles conversaram por um curto período de tempo, com café e petiscos", disse uma fonte diplomática que estava presente. "Ninguém os interrompeu, talvez por ser uma cena tão rara."

"A linguagem corporal foi boa", afirmou o secretário-geral da Asean, Surin Pitsuwan.

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