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O gabinete de segurança de Israel vai se reunir na quarta-feira para estudar a possibilidade de aliviar o bloqueio à Faixa de Gaza, segundo meios de comunicação israelenses.

Tanto a emissora pública quanto o Canal 10, que é privado, disseram que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está sob forte pressão internacional, decidiu aliviar "consideravelmente" o bloqueio e tomar medidas nesta direção na quarta-feira.

Um graduado funcionário israelense, que falou em condição de anonimato, disse que apenas os 15 membros do gabinete de segurança vão "examinar na quarta-feira questões relacionadas à Faixa de Gaza".

Em Luxemburgo, na segunda-feira, um diplomata da União Europeia disse que Israel havia indicado que estaria pronto para aliviar significativamente o bloqueio.

"As indicações que estamos recebendo de Israel é que eles estão dispostos a ir de uma lista positiva para uma lista negativa", disse o diplomata, referindo-se à mudança de uma lista de itens permitidos para uma lista de itens proibidos, com muito mais bens anteriormente banidos obtendo permissão para entrar no território.

O enviado para o Oriente Médio, Tony Blair, disse que Israel concordou em princípio em aliviar o bloqueio, permitindo a entrada de bens para o uso diário ao mesmo tempo em que assegura que armas e material militar permaneçam fora.

Mas o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Yigal Palmor, negou que tal acordo tenha sido alcançado. "São ideias que estamos discutindo", disse ele à agência France Presse. "Obviamente, Israel está pronto para permitir a entrada de mais bens, mas temos de discutir que bens estarão na lista."

Israel impôs o bloqueio a Gaza em 2006, depois que militantes palestinos de Gaza capturaram um soldado israelense numa ataque a um posto de fronteira. O cerco foi apertado no ano seguinte, depois que o movimento islamita Hamas tomou o controle do território das forças leais ao presidente palestinos Mahmoud Abbas.

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