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Dos 25 países mais populosos do mundo, o Brasil ocupa a posição mais baixa no índice de restrição à religião (0,6 em RG e 1,2 em HS, numa escala que vai até 10). "O Brasil tem uma longa tradição de uma mistura étnica e cultural. Não que isso se desse de forma não conflituosa, porém favoreceu uma composição sempre plural das crenças", analisa Silas Guerriero.

O Brasil foi fundado como um país católico, e esta foi considerada a religião oficial do país até a constituição de 1891, que instituiu o Estado laico. Mas, para Guerriero, "na prática, a presença da Igreja Católica no Brasil sempre foi imperativa, vide a demora na aprovação de restrições ao aborto, divórcio e pesquisas com células tronco".

No recente Plano Nacional de Direitos Humanos, sancionado em dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo prevê a regularização de terreiros de umbanda e candomblé, além de ações de educação e segurança para os cultos das religiões africanas.

"No Brasil é fácil pertencer a duas ou mais vertentes religiosas. De alguma maneira isso gera uma tolerância grande em relação às diferenças religiosas", ressalta Guerriero.

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