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Vatileaks

Mordomo alega inocência em acusação por roubo, mas se culpa por trair papa

Paolo Gabriele também alegou ter agido "sem cúmplices", embora tivesse muitos "contatos"

Visitação ao Vaticano permaneceu aberta durante a sessão do julgamento de Paolo Gabriele | AFP Photo/Alberto Pizzoli
Visitação ao Vaticano permaneceu aberta durante a sessão do julgamento de Paolo Gabriele (Foto: AFP Photo/Alberto Pizzoli)

O ex-mordomo do Papa, acusado de roubar documentos confidenciais que revelaram tensões nas mais altas esferas da Igreja católica, declarou à justiça nesta terça-feira (2) que é "inocente" do roubo, mas disse se sentir "culpado" por "trair" o Papa.

"Em relação ao roubo agravado, declaro-me inocente. Sinto-me culpado por ter traído a confiança do Santo Padre", declarou Paolo Gabriele, que também alegou ter agido "sem cúmplices", embora tivesse muitos "contatos".

Gabriele também disse ter agido deste modo porque o Papa Bento XVI foi "manipulado".

Por outra parte, o Vaticano decidiu realizar uma investigação sobre as condições de prisão de Gabriele, que afirma ter sido submetido a "pressões psicológica" desde sua prisão, em 23 de maio. Segundo o ex-modormo do Papa, ele ficou preso durante 15 dias numa cela na qual não podia sequer esticar o braço, iluminada 24 horas por dia.

Gabriele, um dos poucos cidadãos lacios do menor estado do mundo, poderá ser condenado a uma pena de até quatro anos de prisão por ter roubado e copiado durante meses dezenas de documentos confideiais do Papa e seus colaboradores e repassado esses documentos ao jornalista Gianluigi Nuzzi, que os usou em seu livro "Sua Santità".

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