Destaques
Maria Schneider participou de mais de 40 filmes. Veja os principais:
> Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci
> Passageiro: Profissão Repórter (1975), de Michelangelo Antonioni
> La Baby Sitter (1975), de René Clément
> La dérobade (1979), de Daniel Duval
> Noites Felinas (1992), de Cyril Collard
Repercussão de filme marcou toda a carreira
Maria Schneider será sempre lembrada como a amante de Marlon Brando em o Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci.
Paris - Morreu ontem pela manhã, em Paris, aos 58 anos, a atriz Maria Schneider. Segundo informações do jornal Le Parisien, ela sofria de câncer.
Ao longo de quatro décadas de carreira, a atriz participou de mais de 40 filmes. O destaque incontestável é seu papel em o Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci, ao lado de Marlon Brando (1924-2004).
Na pele da jovem amante francesa de um empresário americano de meia-idade, ela protagonizou cenas de sexo consideradas ousadas na época. Schneider tinha 19 anos no momento em que o filme foi rodado.
Em entrevistas posteriores, ela diria que foi "manipulada por Bertolucci e Brando, pois havia lido o script e não vira nada que a preocupasse. Também se referiria ao cineasta italiano como "um dos meus inimigos, mais um gângster do que um diretor de cinema.
Três anos depois de Último Tango em Paris (que recebeu duas indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro), Schneider surgiria em Passageiro: Profissão Repórter, de Antonioni (1912-2007).
Nesse filme, interpretou a turista inglesa que ajuda o personagem de Jack Nicholson a fugir de sua família e de seus colegas de trabalho, depois que ele assume a identidade de um contrabandista de armas morto em circunstâncias obscuras.
Outros títulos de destaque em sua carreira são La Baby Sitter (1975), de René Clement (o mesmo de O Sol por testemunha), e La Dérobade (1979), de Daniel Duval.
Nos últimos anos, a atriz vinha se dedicando a produções francesas de diretores menos conhecidos, além de minisséries e telefilmes. Sua última aparição foi em Client (2008), da comediante Josiane Balasko.
O ministro da Cultura francês, Frederic Mitterrand, divulgou um comunicado em que chamou Schneider de "uma grande artista".
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