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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o presidente francês, Emmanuel Macron, durante uma coletiva realizada na França nesta sexta-feira
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o presidente francês, Emmanuel Macron, durante uma coletiva realizada na França nesta sexta-feira| Foto: EFE/EPA/THIBAULT CAMUS / POOL MAXPPP FORA

A morte do líder opositor russo Alexey Navalny continua repercutindo e gerando condenações por parte dos líderes europeus.

Na tarde desta sexta-feira (16), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou Putin de ser o responsável tanto pela morte de Navalny quanto pela tentativa de assassinato de diversos outros opositores.

Chamando Putin de “assassino”, o líder ucraniano fez um alerta aos eleitores russos que deverão ir às urnas neste ano: se votarem no atual chefe do Kremlin estarão elegendo um "assassino como seu presidente”.

Junto ao presidente ucraniano estava o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que aproveitou a ocasião para criticar a “natureza do regime do Kremlin” e de sua “fraqueza”. Para Macron, a morte de Navalny revela o medo que o governo russo tem de qualquer oposição.

Macron também denunciou que a Rússia se tornou um “ator metódico da desestabilização mundial” por meio de suas agressões militares, suas campanhas de desinformação e seus ataques cibernéticos. Ele pediu uma “reação europeia, dos aliados, da comunidade internacional” e disse que a Rússia “deve dar explicações” sobre seus planos de “implantar uma arma nuclear no espaço”, em referência a arma antissatélite que os EUA acusaram os russos de estarem desenvolvendo.

As declarações de ambos os líderes europeus ocorreram durante a assinatura de um acordo de cooperação bilateral no Palácio do Eliseu, em Paris, que inclui uma ajuda militar adicional de até 3 bilhões de euros da França para a Ucrânia neste ano.

O acordo indica que a Ucrânia contará com o apoio militar francês a longo prazo. O país está lutando desde 2022 contra a invasão da Rússia, que já causou destruição e diversas mortes. (Com Agência EFE)

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