O México informou nesta quarta-feira (6) que as mortes pela epidemia da gripe A H1N1 subiram para 42, enquanto o país começava a voltar à normalidade depois de uma suspensão de cinco dias da vida social e econômica.
O secretário da Saúde, José Angel Córdova, confirmou em uma coletiva de imprensa o aumento do número dos infectados.
"Existem 1.112 casos confirmados (...), dos quais 1.070 estão vivos e 42, mortos", disse Córdova.
O México havia informado 29 mortos na terça-feira (5). O secretário disse que o forte crescimento de óbitos não foi devido a mortes registradas desde o último anúncio, mas que a maioria foi de pacientes que morreram nos primeiros dias do surto e cujas amostras não tinham sido analisadas.
O país latino-americano fechou por vários dias na semana passada escolas, restaurantes, cinemas, bares, discotecas, empresas, museus e, até mesmo, igrejas, para tentar frear o contágio, e pediu para a população não sair de casa se não for necessário.
Mas, com os contágios diminuindo, as autoridades decidiram retomar paulatinamente a vida normal, abrindo estabelecimentos e retomando as aulas de milhões de alunos.
No entanto, Córdova disse que o surto não está controlado.
"Falar de controle significa passar por 15 dias sem que haja um caso novo. Quanto a isto não estamos muito perto, temos que esperar", disse.
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