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Mais de mil muçulmanos protestaram em Cairo nesta sexta-feira (2) e pediram pela implementação da lei islâmica Sharia, destacando as divisões na sociedade com facções rivais se acotovelando para moldar o novo Egito.

"Islamiya, Islamiya", gritavam os manifestantes na praça Tahrir, centro da revolta que derrubou Hosni Mubarak após 30 anos de um controle rígido sobre os islâmicos.

O comparecimento na manifestação de sexta-feira foi menor do que o esperado depois de alguns dos principais grupos que defendem a escola ultraconservadora salafista recuarem. Alguns grupos disseram que iriam protestar na próxima sexta-feira.

A Irmandade Muçulmana, que levou o presidente Mohamed Mursi ao poder no início deste ano e que tem uma abordagem menos conservadora, também não estava envolvida no protesto.

Rascunhos da Constituição elaborada pela Assembléia até o momento indicam que haverá mais referências islâmicas do que a constituição anterior, preocupando os egípcios liberais e cristãos, que compõem cerca de um décimo da nação de 83 milhões de pessoas. Eles temem a imposição de restrições sociais.

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