A Argentina conheceu no fim de semana uma mulher que se diz "a outra viúva" de Néstor Kirchner, morto em outubro passado. Secretária do ex-presidente argentino por dez anos, Miriam Quiroga, 50 anos, disse em entrevista à revista Notícias ter sido sua amante. "Tínhamos uma união muito forte. Deixei tudo para vir do sul com ele.
Miriam resolveu contar sobre sua relação com o ex-presidente após ser demitida do centro de documentação da Presidência, em janeiro. Ela diz que foi exonerada por ordem da presidente Cristina Kirchner viúva de Kirchner. A ex-secretária começou a trabalhar com o suposto amante em 2001, quando ele governava a província de Santa Cruz, no sul da Argentina, e o acompanhou até a sua morte. Cristina não comentou as declarações.
Néstor Kirchner governou a argentina de 2003 a 2007, quando foi sucedido por sua esposa, Cristina. Ele faleceu em outubro do ano passado, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
Filha
Na entrevista à revista Notícias, Quiroga critica a presidente, a quem considera abertamente rival. "Cristina é uma pessoa muito particular; ela não gosta de ter muita gente ao seu redor. A verdade é que, com ela, não sei onde fica o projeto de Néstor, o projeto de Néstor com o povo. Onde ficou isso? Perdemos o legado e a mística de Néstor. À revista, Quiroga fez uma ressalva: "Os que dizem que a minha filha de 11 anos é de Kirchner estão equivocados. Miriam não apresentou provas à revista além de reproduções de fotos tiradas ao lado do ex-presidente nos últimos dez anos.
