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Uma mulher do Maine (nordeste dos EUA) abriu processo contra o líder cubano, Fidel Castro, pela captura e morte do seu pai, um piloto que teria desaparecido sobre Cuba há mais de quatro décadas, disseram autoridades judiciais na quarta-feira (25). O processo foi aberto em maio por Sherry Sullivan e remetido nesta semana a Cuba. Fidel Castro, seu irmão Raúl (presidente interino do país) e a República de Cuba são citados como acusados pela morte de Geoffrey Francis Sullivan.

Sullivan afirma que seu pai se envolveu "em várias operações secretas anti-Castro na América Central e Cuba" antes de desaparecer, quando sobrevoava a ilha, em 1963. A peça inicial alega que ele foi "abatido sobre Cuba no curso de uma missão secreta contra o regime de Castro e foi aprisionado pelo regime de Castro em Cuba". Geoffrey Sullivan foi declarado morto pelas autoridades dos EUA, segundo a ação, que pede uma indenização não-especificada.

Graças a uma lei norte-americana de 1996, vários casos desse tipo já foram abertos na Justiça dos EUA contra Cuba, inclusive nos casos de um norte-americano executado por tráfico de armas para a ilha ou de um piloto da CIA que participou da frustrada tentativa de invasão na baía dos Porcos.

Várias famílias conseguiram indenizações, pagas em parte com verbas congeladas de contas cubanas em bancos dos EUA. O jornal "Miami Herald" diz que o fundo chegou a somar US$ 268 milhões (cerca de R$ 540 milhões), mas há relatos de que o dinheiro já praticamente acabou.

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